quarta-feira, 27 de maio de 2009

terça-feira, 26 de maio de 2009

segunda-feira, 25 de maio de 2009

sexta-feira, 22 de maio de 2009

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Cartazes

Realizado por Bárbara Silva






Realizado por Hugo Teles







Realizado por Filipa Freitas

Realizado por Cláudia Santos

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Contactos e Ligações de apoio a vitima do bullying




808 968 888 - Telefone da Linha de Apoio à Vítima





Ana e Joana

Desmistificar o bullying

1-O bullying é uma simples provocação? (FALSO)·
O bullying é mais do que uma simples provocação. Se muitos bullies se limitam à provocação, outros usam de violência, de intimidação e de outras tácticas, provocar alguém pode, por vezes, ser divertido. O bullying magoa sempre.


2-Algumas pessoas merecem ser vítimas de bullying? (FALSO)·
Ninguém merece ser vítima de bullying. Ninguém “está mesmo a pedi-las”. A maior parte dos bullies provoca as pessoas que são diferentes de alguma forma. Ser diferente não é uma razão para ser vítima de bullying.·

3-Só os rapazes são bullies. (FALSO)
Parece que a maior parte dos bullies são rapazes, mas as meninas também podem ser bullies.·


4-As pessoas que se queixam dos bullies estão comportam-se como bebés (FALSO)
As pessoas que se queixam dos bullies estão a reclamar o seu direito de não serem vítimas de bullying


5-O bullying é normal durante a fase de crescimento?
Ser provocado, atormentado, intimidado, ameaçado, molestado, insultado, magoado e agredido não é normal. Além disso, se tu pensas que é normal, é mais provável que não digas nem faças nada para impedir o bullying, o que dá aos bullies luz verde para continuar com o seu bullying.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Relatos de Bullying

História de uma pessoa de 24 anos

Esta pessoa foi vítima de Bullying desde criança até ao 8º ano, altura em que mudou de escola. Lembrou-se que a pior altura que teve por causa do bullying foi no 7º ano, não sabia como conseguia chamar a atenção de um matulão que lhe fez a vida negra sempre que o via, conseguiu humilhá-lo, espancá-lo e gozou com ele, até chegou a sentir-se mesmo bastante mal com isso, tinha pavor de ir à escola todos os dias. Chegou a queixar-se à direcção da escola mas eles apenas o chamaram, não foram eficientes e mal ele saiu para fora, deu-lhe uma tareia e a partir daí começou a fazer-lhe humilhações mesmo desagradáveis.
Como viu que os adultos não tinham sido eficientes resolveu ficar calado e não falar do assunto com ninguém, nem colegas nem adultos porque tinha medo que estes não fossem capazes de ajudar.


História de uma rapariga de 15 anos


Tudo começou com ofensas, palavras, que magoam, até que tudo ultrapassou os limites. Bateram-lhe, agrediram-lhe, roubaram-lhe. Tudo isto é horrível. Falou pela sua experiência. Foi vítima de Bullying. Anda no 9º ano e mesmo assim não lhe escapou. Até colegas da mesma turma. Conta isto para ver que não vale a pena sofrer em silêncio, muito pelo contrário.
As agressões durante as aulas iam de puxões de cabelos, a chapadas. Mas superou esta experiência, pois já no 5º ano tinha sido vítima de Bullying. Tudo começou numa aula em que uma professora, teve de ir buscar umas fichas ao seu cacifo e nesse dia ela disse: "Hoje ocupem os lugares que quiserem", mas houve um problema e um colega dela sentou-se no seu lugar e ela disse: "Aí é o meu lugar". Essa pessoa partiu logo para a agressão verbal, fazendo troça com a sua aparência física. Foi seguida, foi rejeitada, foi acusada de ser mentirosa, por dizer verdades. Até que chegou ao ponto que lhe foram ameaçar a casa. Teve que aguentar esta situação até o fim do ano lectivo. Até que depois de muito batalhar, e até ter sido enviada para o hospital, com uma crise de nervos, confundida com uma apendicite, conseguiu mudar de turma. Ultrapassou tudo com a ajuda dos seus pais, e da sua família. Por denunciar a sua situação, foi tudo resolvido mais rapidamente, e com castigo, para o bully.


História de um rapaz de 14 anos

O João tinha 14 anos, era excelente aluno. Levou a sério a atitude e as mensagens dos “amigos”. Em Fevereiro suicidou-se.
Punham-no de parte e influenciavam outros a fazê-lo.


História de uma rapariga de 12 anos

Dentro da própria escola, Ana foi humilhada por quatro colegas, que lhe puseram lama na boca e deitaram-na ao chão, pisando-lhe a cabeça.
Uma vez a Ana tinha sido arrastada do bar para a ribanceira que fica junto ao muro, das traseiras, da escola. Atiraram-na ribanceira abaixo várias vezes e insultaram--na.
Deram-lhe chapadas, pontapés, socos e deram-lhe com uma capa na cara.

Casos de suicídio

A 20 de Abril de 1999, Eric Harris e Dylan Klebold entraram armados na escola (Columbine High Schoo) matando 13 pessoas: 12 alunos e um professor, acabando por se suicidarem de seguida.

O caso mais mortífero até hoje de violência nas escolas aconteceu a 16 de Abril de 2007, episódio protagonizado por Cho Sheung-Hui na Universidade Estatual da Virgínia (mais conhecida por Virginia Tech) em que matou 32 pessoas.

CHo deixou vários vídeos a relatar as suas intenções e o porquê das suas acções, “morro como Jesus, para inspirar os fracos e os indefesos”. Atirando-se das muralhas da cidade de Hondarribia, Jokin Cebrio suicidou-se quatro dias depois de ter confessado aos pais que era perseguido e maltratados pelos colegas de escola há 1 ano. Tanto este como os casos já referidos tinham em comum uma coisa: o facto de serem vítimas de bullying.

Miguel e Pedro

Formas de evitar o Bulliyng

-Evitar a companhia dos bullies;
-Agir com confiança;
-Parecer confiante;
-Ser observador;
-Contar a um amigo;
-Contar a um adulto;
-Ser assertivo;
-Permanecer calmo;
-Manter uma distancia segura;
-Afastar-se;
-Dizer: “ Pára”;
-Dizer: Deixa-me em paz”;
-Dizer:”Como quiseres!”
-Usar o humor;
-Andar em grupo;
-Aderir a um grupo;
-Se existir perigo, FUGIR;

-Concordar com tudo o que o Bully diz “tens toda a razão “, “compreendo o que queres dizer”;
-Desarmar o Bully com humor, “isto foi divertido. Até logo. Tenho de ir”, ou
“Chamaste-me trinca-espinhas. Tens razão, eu preciso de levantar pesos mais vezes”;
-Ser evasivo, responder com palavras, frases curtas e brandas que neutralizam a situação, “Possivelmente”, “Podes ter razão”, “Pode parecer que é assim”;